sábado, 27 de fevereiro de 2010

Faça a diferença!

Assim como Jesus foi solidário e continua sendo ainda hoje, Ele nos inspira à solidariedade. É ele também que perdoa as nossas falhas e nos impulsiona a serví-lo. "Tudo o que fizerdes a um desses pequeninos, a mim o fizestes". Que ele nos impulsione ainda mais a sermos sensíveis às necessidades dos outros e favorecendo-lhes com nossas ações.
Pastor Waldyr Hoffmann.

O mestre dos mestres quem é que pode contestar?

Faça você também a sua parte!

HÁ QUEM PASSE PELA VIDA...




Há quem passe e deixe só cicatrizes,
Há quem passe semeando flores.
Há quem passe banhando-nos em lágrimas,
Há quem passe disposto a secá-las.
Há quem passe torcendo por nossa vitória,
Há quem passe aplaudindo nossos fracassos.
Há quem passe ajudando-nos a levantar,
Há quem passe fazendo-nos cair.
Há quem passe como sombra,
Há quem passe como luz.
Há quem passe como pedra no caminho,
Há quem passe como pedra de construção.
Há quem para todo todo deslize veja uma falha
irreparável,
Há quem nos ofereça o perdão.
Há quem ignore nossos erros,
Há quem nos ajude a corrigir.
Há quem passe rápido, veloz, despercebido,
Há quem deixe marcas profundas.
Há quem simplesmente passe,
Há quem fique para sempre no coração.
Há quem passe pela vida,
Mas, há quem não deixe a vida passar
Sem um gesto de carinho,
Sem o AMOR ofertar!



Regina Célia Suppi

sábado, 20 de fevereiro de 2010

DIVERSIDADE CULTURAL NO MUNDO ATUAL

Para a existência de uma Sociedade Global, seria necessário uma interconexão de todo o
planeta em todos os sentidos: cultural, social, com relação aos gostos, ao consumo etc. A existência
dos Estados-nações, a definição de territórios, a língua, os costumes, a diversidade cultural, as
particularidades regionais e étnicas dos povos, são fatores que impedem a existência de uma
Sociedade Global.
A informação globalizada somada à massificação da cultura, leva à descaracterização e
alienação do indivíduo. Se por um lado retiram a identidade individual, por outro, alimentam a busca
de identificações. As tendências mundiais, muitas vezes assumem um caráter local, ou seja,
paralelamente ao espaço global, continua a se construir um espaço local.
Atualmente, os termos preconceito, conflitos étnicos, discriminação racial e xenofobia
(aversão ou preconceito ao que é diferente) são cada vez mais constantes nos meios de
comunicação.
Para melhor entendê-los, é necessário analisar a idéia de superioridade que alguns povos
têm em relação a “outros”, podendo estar baseada em justificativas religiosas, econômicas e
culturais, entre outras.
E quais são os “outros”? Para muitos palestinos, os israelenses, sendo a recíproca
verdadeira; para alguns norte-americanos, os negros e imigrates latinos; para alguns paulistas, os
nordestinos; para muitos habitantes das grandes cidades brasileiras, qualquer morador da favela.
Nos primórdios da história, o indivíduos se identificava basicamente com a família, o clã e a
aldeia. O relativo isolamento das pessoas fez com que cada grupo fosse criando mecanismos
próprios para se relacionar com a natureza, estabelecimento de formas de relacionamento social,
possibilitando assim, o desenvolvimento de crenças, de formas de comunicação, de idiomas, de
manifestações artísticas, de costumes, de métodos e equipamentos de produção diferentes.
Propiciou, portanto, o aparecimento de culturas diversas, que determinaram a caracterização de
povos diversos.
Os esporádicos contatos entre os grupos promoveram assimilações entre culturas diversas.
Tais assimilações, com o tempo foram se intensificando, em virtude das migrações, das guerras, do
desenvolvimento e do crescimento da atividade comercial.
O encontro de uma cultura com outra traz consigo a avaliação recíproca, o julgamento da
cultura do “outro”. A análise da outra cultura é feita de modo a considerar a sua como a ideal,
passando, muitas vezes, a desprezar os valores, o conhecimento, a cultura do “outro”, e até mesmo
os atributos físicos, como cor da pele, tipo de cabelo, etc.
Com isso, se estabelece o etnocentrismo, que deriva de etnia (reunião de indivíduos que
partilham a mesma cultura). O etnocentrismo refere-se à idéia de que o povo do qual se faz parte,
aliado à sua cultura particular, é superior aos “outros”.
A partir do século passado, as nações européias passaram a conquistar diversas áreas da
terra, dominando povos. Com isso, a cultura européia, com seus valores, suas normas, leis,
vestimentas e crenças, foi imposta aos povos dominados da América, Ásia, África e Oceania. Por
outro lado, os europeus também assimilaram aspectos culturais desses povos.
Um dos aspectos importantes da civilização ocidental foi a contribuição dos Estados Unidos,
que assimilaram, através da colonização, a cultura européia, reforçando o individualismo, nascido
com os ideais da Revolução Francesa, baseado no homem que vence na vida graças aos seus
próprios esforços, e o consumismo, alicerçado na busca constante por inovações e a acumulação
de bens.
A influência da cultura ocidental está presente em praticamente todos os recantos do planeta,
embora se misture com elementos culturais locais. Sociedades da América, Ásia, África e Oceania, passaram a ter formas de governo, estruturas
produtivas, tipos de relações sociais e de trabalho, costumes, hábitos e valores moldados na Europa
e nos Estados Unidos.
Entretanto, nos países em que os valores ocidentais foram levados, sem que ocorressem
dominação política, essas sociedades não poderiam ser consideradas integrantes da civilização
ocidental. É o caso do Japão, detentor de cultura diferente da ocidental. A cultura japonesa valoriza
o coletivo, a família, e não o individual, embora passe por profundas transformações.
Se por um lado, o Japão assimilou a modernidade, os avanços tecnológicos, a
industrialização e urbanização, por outro, devido ao seu elevado desenvolvimento industrial, muitas
de suas técnicas de produção foram assimiladas no Ocidente, e produtos desenvolvidos lá, são
fabricados e comercializados por empresas de diversos países, como o walkman, por exemplo.
As diversas nações dentro de um país, aliadas às questões da não-aceitação das diferenças,
têm propiciado o desenvolvimento das lutas nacionalistas. Esses nacionalistas reivindicam para as
suas nações, a constituição de um Estado ou país. É o caso dos palestinos, em Israel, e dos curdos,
na Turquia e Iraque, por exemplo.
Todas as culturas representam formas de existência de uma coletividade humana num certo
espaço. Formas que mudam ou se aperfeiçoam com o tempo. A troca de experiências foi marcante
na história das civilizações. A diversidade cultural é uma riqueza, um bem a ser preservado e
estimulado. Ela permite caminhos e experiências distintas que costumam cruzar-se ou estimular uns
aos outros, promovendo a geração de inovações e aperfeiçoamentos.

A expansão dos meios de comunicação de massa é responsável pela difusão das diversas
culturas pelo mundo. Entretanto, nem todas as sociedades são afetadas por culturas de outros
países. Algumas por viverem isoladas ou relativamente inacessíveis, devido à precariedade dos
meios de transporte e comunicação. Outras, por não se sentirem satisfeitas ao ver suas culturas
influenciadas por culturas diferentes.



Bibliografia consultada:

Vesentini, J. William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 1999.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Diversidade no mundo atual

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.Dotados de razão e de consciência,devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade'.